segunda-feira, 24 de julho de 2017

Vitórias são para sempre


                                                                 Por Roberto Shinyashiki



Continuo vendo muitas pessoas perderem as suas vidas porque não entendem que sacrifícios e derrotas também fazem parte da vida dos campeões.


Essa é uma das grandes verdades que descobri na vida: todo sacrifício é temporário, mas as vitórias são para sempre. Por isso sempre vale a pena o sacrifício, a dedicação, o empenho, as poucas horas dormidas, quando você tem um sonho, tem um plano e uma meta, e trabalha para conquistá-lo. Essa fase de sacrifício é importante, é fundamental.

Continuo vendo muitas pessoas perderem as suas vidas porque querem somente viver de vitórias e não entendem que, além dos sacrifícios, as derrotas também fazem parte da vida dos campeões. É preciso não parar, não desistir e não ter medo de uma boa luta, para se chegar às tão sonhadas vitórias. Pense: quantas vezes o nosso Acelino Popó Freitas teria sido campeão se nunca tivesse subido num ringue? Nenhuma, é claro!

Lógico que ninguém procura derrotas e ninguém gosta de sacrifícios. Mas tudo isso é parte dos resultados das ações de quem está lutando para subir as  montanhas da vida, de quem quer uma carreira profissional vigorosa e de sucesso, de quem quer conquistar seus sonhos.

Na hora das dificuldades, temos de ter a coragem de levantar a cabeça e continuar em frente. Na hora das derrotas, precisamos ter o bom senso e a determinação para buscar mudar os resultados.

Não tenha dúvidas: no caminho das vitórias, do sucesso verdadeiro e bem construído, vamos nos sacrificar e também sofrer derrotas. Mas logo depois os resultados positivos vão aparecer e as tristezas daqueles momentos difíceis ficarão somente como uma lembrança da nossa capacidade de virar o jogo. 

PACIÊNCIA


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a 'madame' que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'...
E o bem comportado executivo? O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela Internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele
quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você AMA vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do Sol, com ou sem a sua paciência...

NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...  SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA.

Paulo Roberto Gaefke

Manguaça Cultural




      Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'. Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'. Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

(História contada no Museu do Homem do Nordeste)
       Não basta somente beber, tem que conhecer!

Pérola Sentimental