quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Vá aos encontros felizes!

- Pode ser complicado, difícil e caro.
 Vá! 
- Pode ser uma viagem longa.
Vá! 
- Tem festa de 85 anos da tia? 
Vá! 
- Aniversário do filho do amigo?
Vá! 
- Encontro de 20 anos da formatura? 
Vá! 
- Amigo secreto? 
Vá!
- Casamento do primo? 
Vá! 
- Pegue o carro, o ônibus, o avião... pegue uma carona! 
Vá! 
Fica no hotel,na tia, na pensão! 
Vá! 
arcela a passagem! Dê um jeito, mas... 
Vá! 
Sabe por quê? 
Porque nos encontros tristes você irá. 
Quando alguém morre todos vão. 
Por protocolo, por obrigação ou por dor, você irá. 
"As pessoas vão. Se esforçam pra ir aos enterros"... 
Pedem folga. Cancelam a reunião. Transferem as entregas... 
"E todos se reúunem e se abraçam e choram juntos".
"E é bonito isso." 
"E é bom que seja assim!"
 Mas é bom que seja assim também nos momentos felizes!
 É bom estarmos junto nas comemorações, nas conquistas,nas festas que brindam a vida! 
- Dando risada. 
- Relembrando histórias.
 - Deixando-nos levar pela alegria despretensiosa dos momentos bons!
 Assim, vamos juntando as peças na melhor coleção que a vida tem a oferecer:
 A DOS ENCONTROS FELIZES!

                                                                                   (Desconheço a autoria)

Mãe é quem fica




Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.
Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.
Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.
Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.
É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.
Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora. Quando as certezas se desfazem. Mãe fica.
Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. É caminho de cura. Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe.
É porque a mãe fica, que o filho vai. E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe : em um jeito peculiar de dobrar as roupas. Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. Na compaixão pelos outros. No olhar sensível. Na força pra lutar.
No coração do filho, mãe fica.



                                        Autoria atribuída à Bruna Estrela

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A gente morre e tudo fica ai...

A gente morre e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou para ter status. 
A gente morre sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.
A gente morre, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente. 
A gente morre e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. 
Os problemas moram dentro de nós. 
As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos. 
A gente morre e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. 
Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. 
Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita. 
A gente morre, pois é. É bem assim: Piscou, morreu. 
O cachorro é doado e se apega aos novos donos. 
Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema. 
A gente morre e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. 
As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora. 
Quando menos se espera, a gente morre. Aliás, quem espera morrer? 
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor. 
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. 
Talvez a gente esperasse menos dos outros, se a gente esperasse pela morte, talvez a gente perdoasse mais, risse mais, saísse a tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro. Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber. 
O tempo voa. 
A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa! Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque a gente morre o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa. 
O que você está fazendo com o pouco tempo que te resta?


                                                                                                       (Desconheço a autoria)

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

44 pequenas tragédias que só quem viveu nos anos 80 vai entender



1. Quando as fichas acabavam no meio da ligação feita do orelhão.
2. Ou o disco riscava bem na melhor música.
3. Você datilografava errado a última palavra da página.
4. E não tinha fita corretiva de máquina de escrever pra consertar.
5. A fita do Atari não funcionava nem depois de você assoprar.
6. O locutor falava as horas ou soltava uma vinheta BEM NO MEIO DA MÚSICA que você tinha passado horas esperando pra gravar.
7. E depois o toca-fitas mastigava a fita.
8. O locutor não falava o nome da música quando ela terminava.
9. E você ficava anos sem saber quem cantava ou como chamava aquela música que você tinha amado.
10. Você perdia a chave do diário.
11. Ou a folha com a tradução do código secreto que você tinha tido o maior trabalho para criar.
12. Seu irmão bebia o líquido das Mini Cokes.
13. E alguém dizia que o filho do amigo do tio do vizinho tinha morrido depois de beber o líquido das Mini Cokes.
14. Alguém fumava dentro do ônibus.
15. Ou do avião.
16. Ou do elevador.
17. Você tinha que pagar multa por devolver a fita de vídeo pra locadora sem rebobinar.
18. O Q-suco vazava da garrafinha da sua lancheira.
19. E molhava as bisnaguinhas com patê.
20. Você tirava as letras das músicas em inglês tudo errado.
21. E depois descobria, no folheto da Fisk ou na Bizz Letras Traduzidas, que estava tudo errado mesmo.
22. Mas já era tarde, pois você já tinha decorado errado (e canta errado até hoje).
23. Fazer permanente.
24. Cortar repicado.
25. Você arranhava com todo cuidado, mas quando levantava o papel via que o decalque Ploc Monsters tinha saído sem uma perninha.
26. Você NUNCA tirava seu nome no Ploc Monsters.
27. A televisão resolvia sair do ar no dia do capítulo final da novela.
28. E seu pai tinha que subir no telhado para mexer na antena.
29. E ele gritava lá de cima "melhorou?"
30. E você, embaixo, avisava: "melhorou o 5, o 7 e o 9. Piorou o 4, o 11 e o 13".
31. E nunca todos os canais ficavam bons ao mesmo tempo.
32. Chegar à padaria e lembrar que você tinha esquecido o casco do refrigerante.
33. A Kombi que trocava garrafas velhas por picolés e pintinhos passava na sua rua um dia depois da sua mãe jogar tudo fora.
34. Cair de costas enquanto tentava reproduzir o moon walking de meias no piso encerado.
35. Você descobria que todas as 36 fotos do seu aniversário tinham ficado desfocadas.
36. E algumas tinham queimado, porque o rebobinador da câmera tava meio enguiçado.
37. Dançar lambada.
38. E alguém tirar uma foto disso.
39. E essa foto não queimar, nem ficar desfocada, e de alguma maneira ir parar na internet.
40. Tirar a letra Z no STOP.
41. Quebrar o controle do Atari depois de se empolgar jogando River Raid.
42. Alguém responder "VOCÊ" à pergunta "Quem você deixaria numa ilha deserta?" no seu caderno de enquete.
43. Quando sobrava só o lápis branco da caixa de 36.
44. A eliminação da seleção de 82.

Fonte: www.buzzfeed.com/clarissapassos/pequenas-tragedias-dos-anos-80?utm_term=.dl2lBVwvj&sub=3385780_3321864

Extratos da palestra da Dra. Filó* - Realizada em BH- 20/4/2018






"Rio só existe porque tem margem.
A criança só será um adulto completo se tiver limites.
Criança tem que ser monitorada.
Mãe tem que ser chata.
Filho só pode ver aquilo que é próprio para a idade dele.
Filho não pode ver aquilo que está além da sua capacidade de compreensão.
Tome a frente das regras da sua casa.
Criança não dorme com celular no quarto. Recolha. Vigie.
Criança tem que dormir com tranquilidade.
Quarto não tem que ter televisão. Quarto é para dormir.
Não compare a casa do outro com a sua.
Na sua casa você tem que cuidar da integridade mental dos seus filhos.
Criança não fica trancada no quarto jogando.
Filho tem que 'socializar', tem que ver, estar com pessoas. Corpo a corpo. Olho no olho.
Criança que é rejeitada por outros tem uma tendência a buscar redes sociais. Cuidado. Isso pode causar dependência.
Precisamos ter a coragem de olhar para a vida dos nossos filhos.
As coisas acontecem debaixo dos nossos olhos.
Criança é esperta, mas temos que ser mais ainda. Pai e mãe têm que estar perto.
Criança não tem que ter senha.
Essa tal de privacidade é só quando eles saem de casa, só quando pagam as próprias contas.
O celular do filho não pode ser igual ao do pai.
Tem que haver hierarquia.
Cada mãe conhece o filho que tem. Mãe, no fundo, sabe o que está acontecendo com o filho. Não ignore suas sensações como mãe.
Elas são verdadeiras.
A mãe não erra o diagnóstico. Confie nos seus sentimentos de mãe.
A missão como pais é muito maior do que podemos imaginar.
E não é uma missão fácil.
Mais do que dar coisas, se deem a seus filhos.
Questione seus filhos. Pergunte! Vigie! Investigue!
Existem muitos e muitos distúrbios psiquiátricos na infância.
O segredo da prevenção é família e amor.
Criança tem que ser amada.
Filho vai tentar se impor. Mas 'combinados' e regras devem existir.
Tem que haver respeito.
Tem que haver hierarquia.
Filho tem que desejar!
Tem que querer ganhar alguma coisa!
Tem que esperar ansiosamente pelo presente.
As coisas não são descartáveis.
Coloque na vida do seu filho que somos criadores, que vamos criá-los e que temos sonhos para eles.
Que a vida tem que ter sentido, além do dinheiro, do poder e de todas as possibilidades.
Que a vida os desafiará, mas a vida não encerra.
Cuidado!
O que os filhos trazem para o mundo é o que plantamos neles.
Estimule-os a serem verdadeiros. A verdade abre caminhos.
Converse. Incansavelmente.
Temos que nutrir a confiança.
Olhe para os seus filhos e entenda o que eles precisam."


*Filomena Camilo do Vale, a Dra. Filó, é mineira da cidade de Oliveira e apaixonada pela pediatria. Desde criança queria cuidar de 'neném dodói'. Atrai milhares de ouvintes a suas palestras em igreja de Belo Horizonte. Incansável, se divide entre o consultório e plantões em CTI infantil

Abraço de fiilho


Abraço de filho deveria ser receitado por médico.
Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.
Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento.
Cura cansaço.
Cura tristeza.
Quando abraçamos soltamos amarras.
Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...
Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração.
Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.
E nada como o abraço de um filho...
Abraço de Eu amo você.
Abraço de Que bom que você está aqui.
Abraço de Ajude-me.
Abraço de urso.
Abraço de Até breve.
Abraço de Que saudade!
Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.
Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.
E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.
Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.
O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.
Se a alta tecnologia – mal aproveitada – nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.
Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.
Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.
O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações,do chão da descrença, do chão do pessimismo. É possível amar de novo, semear de novo.
É possível renascer.
E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros,vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.
E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.
Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.
Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.
Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.
Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.

* * *
Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes?
Ou não mais presentes aqui?
O que fazer?
Aprendamos a abraçar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.
São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.
Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.


Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 27, ed. FEP.
Em 30.3.2015.

Quero voltar a confiar!



Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães,pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito econsideração.

Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…

Tínhamos medo apenas do escuro,dos sapos, dos filmes de terror…

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.

Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.

Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.

Pagar dívidas em dia é ser tonto…

Anistia para corruptos e sonegadores…

O que aconteceu conosco?

Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.

Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.Celulares nas mochilas de crianças.

O que vais querer em troca de um abraço?

A diversão vale mais que um diploma.

Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.

Mais vale uma maquiagem que um sorvete.

Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!

Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho.

Quero a vergonha na cara e a solidariedade.

Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.

Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente bela, como cada amanhecer.

Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.

Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.

Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia?

Quem sabe?...

Precisamos tentar…


                                                                         (Arnaldo Jabor)