quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

VITÓRIAS SÃO PARA SEMPRE



Continuo vendo muitas pessoas perderem as suas vidas porque não entendem que sacrifícios e derrotas também fazem parte da vida dos campeões.

Essa é uma das grandes verdades que descobri na vida: todo sacrifício é temporário, mas as vitórias são para sempre. Por isso sempre vale a pena o sacrifício, a dedicação, o empenho, as poucas horas dormidas, quando você tem um sonho, tem um plano e uma meta, e trabalha para conquistá-lo. Essa fase de sacrifício é importante, é fundamental.

Continuo vendo muitas pessoas perderem as suas vidas porque querem somente viver de vitórias e não entendem que, além dos sacrifícios, as derrotas também fazem parte da vida dos campeões. É preciso não parar, não desistir e não ter medo de uma boa luta, para se chegar às tão sonhadas vitórias. Pense: quantas vezes o nosso Acelino Popó Freitas teria sido campeão se nunca tivesse subido num ringue? Nenhuma, é claro!

Lógico que ninguém procura derrotas e ninguém gosta de sacrifícios. Mas tudo isso é parte dos resultados das ações de quem está lutando para subir as  montanhas da vida, de quem quer uma carreira profissional vigorosa e de sucesso, de quem quer conquistar seus sonhos.

Na hora das dificuldades, temos de ter a coragem de levantar a cabeça e continuar em frente. Na hora das derrotas, precisamos ter o bom senso e a determinação para buscar mudar os resultados.

Não tenha dúvidas: no caminho das vitórias, do sucesso verdadeiro e bem construído, vamos nos sacrificar e também sofrer derrotas. Mas logo depois os resultados positivos vão aparecer e as tristezas daqueles momentos difíceis ficarão somente como uma lembrança da nossa capacidade de virar o jogo.



Por Roberto Shinyashiki  - psiquiatra e empresário brasileiro, famoso autor de livros de auto-auda e palestrante.

Os 3 últimos desejos de Alexandre, O Grande!


Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1º Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2º Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3º Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1º ) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2º)  Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3º)  Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Pense nisso!

Qual a diferença entre cachaça e aguardente?




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Vá aos encontros felizes!

- Pode ser complicado, difícil e caro.
 Vá! 
- Pode ser uma viagem longa.
Vá! 
- Tem festa de 85 anos da tia? 
Vá! 
- Aniversário do filho do amigo?
Vá! 
- Encontro de 20 anos da formatura? 
Vá! 
- Amigo secreto? 
Vá!
- Casamento do primo? 
Vá! 
- Pegue o carro, o ônibus, o avião... pegue uma carona! 
Vá! 
Fica no hotel,na tia, na pensão! 
Vá! 
arcela a passagem! Dê um jeito, mas... 
Vá! 
Sabe por quê? 
Porque nos encontros tristes você irá. 
Quando alguém morre todos vão. 
Por protocolo, por obrigação ou por dor, você irá. 
"As pessoas vão. Se esforçam pra ir aos enterros"... 
Pedem folga. Cancelam a reunião. Transferem as entregas... 
"E todos se reúunem e se abraçam e choram juntos".
"E é bonito isso." 
"E é bom que seja assim!"
 Mas é bom que seja assim também nos momentos felizes!
 É bom estarmos junto nas comemorações, nas conquistas,nas festas que brindam a vida! 
- Dando risada. 
- Relembrando histórias.
 - Deixando-nos levar pela alegria despretensiosa dos momentos bons!
 Assim, vamos juntando as peças na melhor coleção que a vida tem a oferecer:
 A DOS ENCONTROS FELIZES!

                                                                                   (Desconheço a autoria)

Mãe é quem fica




Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.
Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.
Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.
Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.
É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.
Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora. Quando as certezas se desfazem. Mãe fica.
Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. É caminho de cura. Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe.
É porque a mãe fica, que o filho vai. E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe : em um jeito peculiar de dobrar as roupas. Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. Na compaixão pelos outros. No olhar sensível. Na força pra lutar.
No coração do filho, mãe fica.



                                        Autoria atribuída à Bruna Estrela

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A gente morre e tudo fica ai...

A gente morre e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou para ter status. 
A gente morre sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.
A gente morre, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente. 
A gente morre e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. 
Os problemas moram dentro de nós. 
As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos. 
A gente morre e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. 
Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. 
Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita. 
A gente morre, pois é. É bem assim: Piscou, morreu. 
O cachorro é doado e se apega aos novos donos. 
Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema. 
A gente morre e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. 
As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora. 
Quando menos se espera, a gente morre. Aliás, quem espera morrer? 
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor. 
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. 
Talvez a gente esperasse menos dos outros, se a gente esperasse pela morte, talvez a gente perdoasse mais, risse mais, saísse a tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro. Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber. 
O tempo voa. 
A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa! Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque a gente morre o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa. 
O que você está fazendo com o pouco tempo que te resta?


                                                                                                       (Desconheço a autoria)

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

44 pequenas tragédias que só quem viveu nos anos 80 vai entender



1. Quando as fichas acabavam no meio da ligação feita do orelhão.
2. Ou o disco riscava bem na melhor música.
3. Você datilografava errado a última palavra da página.
4. E não tinha fita corretiva de máquina de escrever pra consertar.
5. A fita do Atari não funcionava nem depois de você assoprar.
6. O locutor falava as horas ou soltava uma vinheta BEM NO MEIO DA MÚSICA que você tinha passado horas esperando pra gravar.
7. E depois o toca-fitas mastigava a fita.
8. O locutor não falava o nome da música quando ela terminava.
9. E você ficava anos sem saber quem cantava ou como chamava aquela música que você tinha amado.
10. Você perdia a chave do diário.
11. Ou a folha com a tradução do código secreto que você tinha tido o maior trabalho para criar.
12. Seu irmão bebia o líquido das Mini Cokes.
13. E alguém dizia que o filho do amigo do tio do vizinho tinha morrido depois de beber o líquido das Mini Cokes.
14. Alguém fumava dentro do ônibus.
15. Ou do avião.
16. Ou do elevador.
17. Você tinha que pagar multa por devolver a fita de vídeo pra locadora sem rebobinar.
18. O Q-suco vazava da garrafinha da sua lancheira.
19. E molhava as bisnaguinhas com patê.
20. Você tirava as letras das músicas em inglês tudo errado.
21. E depois descobria, no folheto da Fisk ou na Bizz Letras Traduzidas, que estava tudo errado mesmo.
22. Mas já era tarde, pois você já tinha decorado errado (e canta errado até hoje).
23. Fazer permanente.
24. Cortar repicado.
25. Você arranhava com todo cuidado, mas quando levantava o papel via que o decalque Ploc Monsters tinha saído sem uma perninha.
26. Você NUNCA tirava seu nome no Ploc Monsters.
27. A televisão resolvia sair do ar no dia do capítulo final da novela.
28. E seu pai tinha que subir no telhado para mexer na antena.
29. E ele gritava lá de cima "melhorou?"
30. E você, embaixo, avisava: "melhorou o 5, o 7 e o 9. Piorou o 4, o 11 e o 13".
31. E nunca todos os canais ficavam bons ao mesmo tempo.
32. Chegar à padaria e lembrar que você tinha esquecido o casco do refrigerante.
33. A Kombi que trocava garrafas velhas por picolés e pintinhos passava na sua rua um dia depois da sua mãe jogar tudo fora.
34. Cair de costas enquanto tentava reproduzir o moon walking de meias no piso encerado.
35. Você descobria que todas as 36 fotos do seu aniversário tinham ficado desfocadas.
36. E algumas tinham queimado, porque o rebobinador da câmera tava meio enguiçado.
37. Dançar lambada.
38. E alguém tirar uma foto disso.
39. E essa foto não queimar, nem ficar desfocada, e de alguma maneira ir parar na internet.
40. Tirar a letra Z no STOP.
41. Quebrar o controle do Atari depois de se empolgar jogando River Raid.
42. Alguém responder "VOCÊ" à pergunta "Quem você deixaria numa ilha deserta?" no seu caderno de enquete.
43. Quando sobrava só o lápis branco da caixa de 36.
44. A eliminação da seleção de 82.

Fonte: www.buzzfeed.com/clarissapassos/pequenas-tragedias-dos-anos-80?utm_term=.dl2lBVwvj&sub=3385780_3321864

Extratos da palestra da Dra. Filó* - Realizada em BH- 20/4/2018






"Rio só existe porque tem margem.
A criança só será um adulto completo se tiver limites.
Criança tem que ser monitorada.
Mãe tem que ser chata.
Filho só pode ver aquilo que é próprio para a idade dele.
Filho não pode ver aquilo que está além da sua capacidade de compreensão.
Tome a frente das regras da sua casa.
Criança não dorme com celular no quarto. Recolha. Vigie.
Criança tem que dormir com tranquilidade.
Quarto não tem que ter televisão. Quarto é para dormir.
Não compare a casa do outro com a sua.
Na sua casa você tem que cuidar da integridade mental dos seus filhos.
Criança não fica trancada no quarto jogando.
Filho tem que 'socializar', tem que ver, estar com pessoas. Corpo a corpo. Olho no olho.
Criança que é rejeitada por outros tem uma tendência a buscar redes sociais. Cuidado. Isso pode causar dependência.
Precisamos ter a coragem de olhar para a vida dos nossos filhos.
As coisas acontecem debaixo dos nossos olhos.
Criança é esperta, mas temos que ser mais ainda. Pai e mãe têm que estar perto.
Criança não tem que ter senha.
Essa tal de privacidade é só quando eles saem de casa, só quando pagam as próprias contas.
O celular do filho não pode ser igual ao do pai.
Tem que haver hierarquia.
Cada mãe conhece o filho que tem. Mãe, no fundo, sabe o que está acontecendo com o filho. Não ignore suas sensações como mãe.
Elas são verdadeiras.
A mãe não erra o diagnóstico. Confie nos seus sentimentos de mãe.
A missão como pais é muito maior do que podemos imaginar.
E não é uma missão fácil.
Mais do que dar coisas, se deem a seus filhos.
Questione seus filhos. Pergunte! Vigie! Investigue!
Existem muitos e muitos distúrbios psiquiátricos na infância.
O segredo da prevenção é família e amor.
Criança tem que ser amada.
Filho vai tentar se impor. Mas 'combinados' e regras devem existir.
Tem que haver respeito.
Tem que haver hierarquia.
Filho tem que desejar!
Tem que querer ganhar alguma coisa!
Tem que esperar ansiosamente pelo presente.
As coisas não são descartáveis.
Coloque na vida do seu filho que somos criadores, que vamos criá-los e que temos sonhos para eles.
Que a vida tem que ter sentido, além do dinheiro, do poder e de todas as possibilidades.
Que a vida os desafiará, mas a vida não encerra.
Cuidado!
O que os filhos trazem para o mundo é o que plantamos neles.
Estimule-os a serem verdadeiros. A verdade abre caminhos.
Converse. Incansavelmente.
Temos que nutrir a confiança.
Olhe para os seus filhos e entenda o que eles precisam."


*Filomena Camilo do Vale, a Dra. Filó, é mineira da cidade de Oliveira e apaixonada pela pediatria. Desde criança queria cuidar de 'neném dodói'. Atrai milhares de ouvintes a suas palestras em igreja de Belo Horizonte. Incansável, se divide entre o consultório e plantões em CTI infantil

Abraço de fiilho


Abraço de filho deveria ser receitado por médico.
Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.
Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento.
Cura cansaço.
Cura tristeza.
Quando abraçamos soltamos amarras.
Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...
Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração.
Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.
E nada como o abraço de um filho...
Abraço de Eu amo você.
Abraço de Que bom que você está aqui.
Abraço de Ajude-me.
Abraço de urso.
Abraço de Até breve.
Abraço de Que saudade!
Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.
Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.
E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.
Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.
O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.
Se a alta tecnologia – mal aproveitada – nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.
Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.
Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.
O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações,do chão da descrença, do chão do pessimismo. É possível amar de novo, semear de novo.
É possível renascer.
E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros,vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.
E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.
Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.
Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.
Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.
Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.

* * *
Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes?
Ou não mais presentes aqui?
O que fazer?
Aprendamos a abraçar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.
São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.
Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.


Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 27, ed. FEP.
Em 30.3.2015.

Quero voltar a confiar!



Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães,pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito econsideração.

Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…

Tínhamos medo apenas do escuro,dos sapos, dos filmes de terror…

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.

Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.

Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.

Pagar dívidas em dia é ser tonto…

Anistia para corruptos e sonegadores…

O que aconteceu conosco?

Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.

Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.Celulares nas mochilas de crianças.

O que vais querer em troca de um abraço?

A diversão vale mais que um diploma.

Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.

Mais vale uma maquiagem que um sorvete.

Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!

Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho.

Quero a vergonha na cara e a solidariedade.

Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.

Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente bela, como cada amanhecer.

Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.

Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.

Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia?

Quem sabe?...

Precisamos tentar…


                                                                         (Arnaldo Jabor)

terça-feira, 30 de outubro de 2018

O que é Epifania?

FILHOS SÓ CABE NO CORAÇÃO MESMO




Aproveite o amor de pertinho...
Um dia, assim, do nada, ele vai parar de chamar pra dar o beijo e fechar a janela antes de dormir.

Um dia assim... Do nada.
Ele vai trancar a porta do banheiro pra tomar banho, vai estudar sozinho pra prova, vai receber a ligação de um amigo.
Vai ligar o microondas e esquentar o próprio leite de manhã. Um dia, ele vai fazer um bolo pra você e a própria panqueca. E vai compreender, sem chorar ou reclamar, que não precisa de outra mochila pra começar o ano escolar.

Ele vai parar de deixar todos os brinquedos espalhados pela casa...

Porque não vai mais brincar tanto. Um dia, sem avisar, ele vai crescer.

E você vai se orgulhar de quem ele é agora.

Da semente que plantou.

Vai olhar e ver que tudo que fez compensou, valeu a pena.
Mas até lá, aproveite o cansaço de ninar o seu bebê todos os dias, aproveite a falta de espaço na cama com seu filho no meio, aproveite enquanto cabe todo mundo na cama.

A falta de tempo e energia pra namorar. Aproveite a desobediência, aproveite o barulho, o cheiro, o andar tropeçando em brinquedos.
Aproveite o trabalho, a preocupação, a tarefinha da escola,

o bilhetinho de dia das



(Paula Jácome )

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

O que há dentro de sua xícara?



Você está segurando uma xícara de café quando alguém chega e balança seu braço, fazendo com que derrame o café por todo lado.

- Por que você derramou o café?

- "Bem, porque alguém encostou em mim, claro!"

Resposta errada.

cê derramou o café porque o café estava na xícara.

Se dentro houvesse chá, você teria derramado chá.

O que quer que esteja dentro da xícara é o que será derramado.

Portanto, quando a vida chega e balança você (algo que com certeza irá acontecer), seja o que for que esteja dentro de você irá sair.

É fácil fingir até que você seja chacoalhado.

Então temos de perguntar a nós mesmos…

O que há dentro da minha xícara?

Quando a vida fica difícil, o que derrama?

Alegria, gratidão, paz e humildade?

Ou fúria, amargura, palavras e ações duras?

Você escolhe!




(Texto baseado na Sabedoria dos Rabinos)

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Onde é a sua dor?


A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo!
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto,existem curvas chamadas *Equívocos*.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão.
Um potente motor chamando Amor.
Um bom seguro chamado FÉ.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado DEUS!!!!


(Texto colocado na porta do Consultório de um Médico Homeopata)

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Inês é Morta - Significado

         

               Inês de Castro era amante de D. Pedro, antes deste ser rei de Portugal. Ela era filha bastarda de um cavaleiro galego, e tinha irmãos partidários da reanexação de Portugal pelo Reino de Espanha. Inês de Castro era também uma das aias de D. Constança, esposa de D. Pedro. O romance entre a aia e o príncipe se tornou bastante notório, e comentado por muita gente do povo, o que representava um desconforto para a coroa portuguesa. Por esse motivo, o rei D. Afonso IV ordenou o exílio de Inês de Castro, no castelo de Albuquerque, na fronteira castelhana. Mesmo assim, o romance entre os dois não esfriou, pois é sabido que se correspondiam com frequência.
              Quando D. Constança, esposa de D. Pedro faleceu, D. Afonso IV e seus vassalos ficaram preocupados com a influência da galega na vida política do futuro rei. Contra a vontade do pai, D Pedro ordenou que Inês de Castro voltasse, e passaram a viver juntos. Isto representou uma grande afronta para o pai e rei. Temendo pela independência de Portugal, D.Afonso IV mandou matar Inês enquanto D.Pedro estava numa excursão de caça.
               Ao retornar, D. Pedro encontra sua amada Inês morta, o que causou um grande conflito no reino. Pai e filho entraram em guerra, que só foi solucionada com a intervenção da rainha mãe, D. Beatriz. Após a morte de D. Afonso IV, D. Pedro I é declarado o oitavo rei de Portugal. Depois de se tornar rei, D. Pedro I perseguiu e matou de forma cruel dois dos homens responsáveis pela morte da sua amada. Posteriormente, o rei afirmou que tinha casado secretamente com D. Inês de Castro, legitimando os três filhos que tinha tido com ela. D. Pedro I concedeu a Inês de Castro o título póstumo de rainha de Portugal, e com certeza gostaria de ter reinado com a amada do seu lado, mas isso não foi possível, porque "Inês é morta".


fonte: www.significados.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O Valor da tolerância nos relacionamentos





Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho muito duro. Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse: "Adorei a torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias! O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar. A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.


(Desconheço a autoria)

"Dê a quem você ama, asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."


(Dalai Lama)

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O asilo Santo Onofre


               Seu Fernando tem 86 anos. Há oito mora no asilo. Morou os últimos trinta anos de sua vida numa casa simples de dois cômodos que vendeu, com os poucos móveis que possuía quando ficou viúvo. Dividiu o valor para ele e um casal de filhos. Com a parte que lhe coube, calculou que aplicado na poupança, poderia viver confortavelmente dos rendimentos que somados à sua aposentadoria do INSS, conquistada por tempo de serviço como operário de uma indústria metalúrgica, poderia viver tranquilo financeiramente. Apesar de não sofrer de nenhum problema grave de saúde, pensava em reservar tal grana para tratar dela,  pois tinha consciência de que naquela idade os gastos na farmácias ou hospitais, tendem a ser maior que nos supermercados  ou restaurantes.  O corpo já não se move com o mesmo vigor de outrora por isso, anda apoiado numa bengala de madeira,  com o castão em marfinite representando a cabeça de um leão, símbolo do seu time do coração, o Sport Clube do Recife, presente recebido de seu filho a quem na infância o incentivou a ser também  um  rubro-negro.
               A rotina no asilo, as vezes o deixa inquieto,  mal-humorado e irritadiço. Talvez rabugice, ranzinzice da idade.  Não bastasse as frequentes noticias da morte desse ou daquele amigo ou parente, vive resmungando que não suporta mais ouvir histórias, não solicitadas, recheadas de façanhas, ou exemplo de virilidade dos seus colegas de asilo, da época em que eram jovens. Histórias contadas depois do jantar, enquanto aguardam, numa sala de estar,  que o televisor seja ligado para assistirem à novela das oito. Os que não veem novela,  se recolhem aos quartos ou vão  para a varanda jogar conversa fora. Gosta de futebol, mas quase não assiste, haja vista que no horário de transmissão pela televisão ele já está no terceiro sono.
               Durante meus expedientes como voluntário,  nesse estabelecimento, me acostumei a conversar com seu Fernando. Também me acostumei a ouvir pelos corredores, nos dias de visitas, as mais variadas desculpas ou justificativas acerca das razões para as estadas dos idosos naquela instituição:  “meu irmão não quer saber dele e deixou pra mim (sic) cuidar dele sozinho e como eu não tenho tempo...” ;  “ Trabalho o dia todo e mal dou conta de cuidar do meu marido e dos meus dois filhos...”.  Também ouvi certa vez (enquanto aguardava na recepção a autorização para acesso às dependências do asilo) uma garota, vestida num short minúsculo e com uma blusa que aparentava ter sido decotada para ressaltar uma tatuagem abstrata e com um “piercing” no nariz dizer que : “ Se a filha não quer saber dele, eu como neta não vou assumir esse encargo”. Ela conversava com outra visitante, a quem demonstrava alguma intimidade,  ao mesmo tempo em que ajeitava uma sacola de supermercado com alguns produtos de higiene e limpeza que estava  levando para o avô.  Triste ouvir isso! Entendo como uma forma de violência. Li outro dia, em algum lugar que         “Aquele que despreza seus velhos, é como um galho que deixa  o tronco que os sustenta tombar sem apoio e que a ingratidão para com aqueles que nos sustentaram na infância é semente de amargura lançada no solo, para colheita futura”.   Pura verdade.  Abandonar alguém que  ao longo de nossa infância e adolescência, dedicou parte de sua vida, para cuidar dos nossos  ferimentos físicos e emocionais, é uma forma de eutanásia. Talvez a mais dolorosa. A eutanásia sentimental.
                 Nunca procurei saber as razões de seu Fernando ter ido parar ali.  O que me falou certa vez foi que fazia bastante tempo que não recebia visitas e nem noticias de seus filhos.  A ultima noticia que teve do Fernandinho Jr, foi quando recebeu o convite do casamento do neto (filho dele). Faz uns cinco anos. Mandaram entregar no asilo. “ Teria ficado muito feliz se pudesse ter comparecido mas eu não  possuia condições de ir sozinho. Era preciso alguém vir me buscar”. Confessou com certa melancolia. Até alimentou esperança que isso pudesse acontecer. Pediu para comprar uma calça e sapatos novos. Ninguém apareceu. Da filha, só sabe que está no terceiro casamento. “Tem gênio forte. Sempre foi muito autoritária e rebelde.  O primeiro marido não a aguentou”.  Cochicou para mim, colocando a mão direita na lateral da boca, em tom de confidência. Do segundo não sabe porque ela se separou. “Deve ter sido pelo mesmo motivo”, me atrevi a dar esse pitaco. Essa foi a ultima noticia que teve dela,  através do neto de um antigo vizinho, que trabalha como técnico de refrigeração e o reconheceu quando certo dia, esteve no asilo para consertar uma geladeira.
              Domingo passado foi dia dos pais, independente de ser uma data comemorativa, aos  domingos o asilo recebe um numero significativo de familiares. Eu estava de folga mas o vínculo afetivo que estava se formando entre mim e o seu Fernando, me obrigou a ir visita-lo até porque eu sabia que ele se arrumava  todos os domingos mesmo ciente de que não receberia visitas, embora nunca perdeu a esperança de que um dia isso pudesse acontecer. Talvez para ele é uma forma  de mitigar seu sofrimento ou mascarar sua solidão.
            Encontro-o no seu quarto, felicito-o pela data e lhe dou um caloroso abraço, acompanhado de um singelo presente que fiquei sabendo que ele há muito vinha desejando. Um álbum para acondicionar fotografias. Ele precisava organizar algumas fotos. Preservar a memória dos tempos em que era “gente” se maldizia. Retira do guarda roupa, uma surrada pasta tipo 007 onde guarda seus documentos e fotos antigas. Revisita o passado olhando as fotos, a maioria em preto e branco, ao lado da esposa, com o filho, outra com a turma da empresa comemorando um dos seus aniversários. Tento poupa-lo da angustia e do vazio que aos poucos vai corroendo os restos dos seus dias, mudando de assuntos, mas ele insiste em revisitar o passado.  Procura uma foto da filha para me mostrar mas não encontra. Com um misto de satisfação e curiosidade, abre um envelope encardido pelo tempo e encontra um cartão, desses que são feitos artesanalmente na escola (quando ela tinha 7 anos) para ser entregue aos pais, no dia dos pais daquele ano. No cartão  um pequeno coração traçado com linhas trêmulas, abrigava letras desenhadas com esmero e uma declaração: “Te amo papai”.  
              Olho para seu Fernando e vejo que naquele  corpo frágil,  envelhecido, cheio de rugas e maltratado pelo tempo, bate um coração, que ainda ama, sofre e espera, apesar de   ferido mortalmente pela solidão dos seus dias, pela indiferença dos familiares, e principalmente, pela ingratidão dos seus filhos.
               Despeço-me dele com caloroso aperto de mão enquanto enxergo no seu semblante um olhar de melancolia. Tento disfarçar minha expressão emotiva ou evitar encher os meus olhos de lágrimas. Não consigo.  E saio dali com a certeza de que como filho eu jamais escreveria uma história com enredo semelhante,  mas como pai, a gente nunca tem a  certeza e nem a segurança disso.

Do Livro: O Cio do Ócio - Contos & Crônicas / Adenildo Aquino - Pág. 93 - São Paulo, Editora Biblioteca 24Horas, 1ª Edição – setembro de 2019       


domingo, 12 de agosto de 2018

Ainda bem que existe dia dos pais




Ainda bem que existe o dia dos pais!
Não apenas pra lembrar aos filhos que eles têm pais,
mas para lembrar aos pais que eles têm filhos,
Mesmo sabendo que para uns
a paternidade existe...
e para outros ela apenas resiste!

Ainda bem que existe o dia dos pais!
Talvez para despertar nos filhos que não são pais
o desejo de sê-los,
ou  talvez para provocar nos pais
que não estão com os seus  filhos
o desejo de reavê-los.

Ainda bem que existe  o dia dos pais!
Para que os filhos que não sabem onde eles estão
Possam se redimir da ingratidão do abandono,
Ou os pais que não sabem onde os filhos estão,
Possam encontra-los e estancar a sensação de
de se sentirem  “cão sem dono”.

Ainda bem que existe o dia dos pais!
Para que eles  comemorem, a paternidade
com orgulho e satisfação
mesmo sabendo que embora muitos filhos
“esquecem” a data, por injustificada indiferença,

Ou deliberada  ingratidão.

Ainda bem que existe o dia dos pais!
Para que eles continuem colhendo os frutos
da importância paternal, mesmo quando
a sua utilidade já se foi, cumpriu seu compromisso,
pois “a utilidade passa, 
mas a  importância é para toda a vida”!
E infeliz do filho que não sabe distinguir isso!


segunda-feira, 30 de julho de 2018

Quebrando mitos



Doutor Paulo Ubiratan, de Porto Alegre, RS, em entrevista a uma TV local, foi questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados…

Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de
vezes e só… não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo se
gasta eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver
mais. Isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca!!!

Pergunta: Nadar é o melhor exercício?
Resposta: Pergunte a baleia, pelo que sei ela nada o dia inteiro e no entanto é uma verdadeira balofa!!!

Pergunta: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?
Resposta: Você precisa entender a logística da eficiência. O que a vaca come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango.

Pergunta: Devo reduzir o consumo de álcool?
Resposta: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que você tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode entornar!

Pergunta: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
Resposta: Minha filosofia é: Se não tem dor… tá bom!

Pergunta: Frituras são prejudiciais?
Resposta: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! .. Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial para você?

Pergunta: Flexões ajudam a reduzir a gordura?
Resposta: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de tamanho.

Pergunta: Chocolate faz mal?
Resposta: Tá maluco? !!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se ficar feliz!!!

E, lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem
preservado.


Melhor enfiar o pé na jaca – Cerveja em uma mão – tira gosto na outra – muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: Valeu!!! Que Viagem!!!

domingo, 29 de julho de 2018

Porque a mim?




Arthur Ashe,foi infectado com sangue infectado administrado durante a cirurgia cardíaca em 1983.

O lendário jogador de Wimbledon, estava morrendo de AIDS e recebeu cartas de seus fãs, uma das quais perguntou:

“Por que Deus teve que escolher você para uma doença tão horrível?”
Arthur Ashe respondeu:
Muitos anos atrás, cerca de 50 milhões de crianças começaram a jogar tênis, e uma delas era eu.
Cinco milhões realmente aprenderam a jogar tênis,
500 000 Tênis profissional aprendido,
50 mil chegaram ao circuito,
5 Mil alcançaram Grandslam,
50 Eles chegaram a Wimbledon,
4 Eles chegaram à semifinal,
2 Eles chegaram ao final e novamente um deles era eu.
Quando eu estava comemorando a vitória com o copo na mão, nunca me ocorreu perguntar a Deus
” Porque a mim? “.
Então, agora que estou com dor, como posso perguntar a Deus, “Por que eu?” .
A felicidade te mantem doce!
Os julgamentos mantem você forte!
As dores te mantem Humano!
A falha mantem você humilde !!
O sucesso mantem você brilhante!
Mas só, a fé o mantem em pé.
Às vezes você não está satisfeito com sua vida, enquanto muitas pessoas neste mundo sonham em poder ter sua vida.
Uma criança em uma fazenda vê um avião que voa e sonha em voar.
Mas, o piloto desse avião, voa sobre a fazenda e sonha em voltar para casa.
Assim é a vida!! Aprecie o seu …
Se a riqueza é o segredo da felicidade, os ricos devem estar dançando nas ruas.
Mas apenas crianças pobres fazem isso.
Se o poder garante segurança, os VIPs devem andar sem guarda-costas.
Mas apenas aqueles que vivem humildemente, sonham em silêncio.
Se a beleza e a fama atraem relacionamentos ideais,
Celebridades devem ter os melhores casamentos.
Tenha fé em você mesmo!
Viva humildemente. Caminha humildemente e ama com o coração …!

Arthur Ashe - morreu das complicações resultante de AIDS em 6 de fevereiro de 1993.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Amizade (segundo Fernando Pessoa)



"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril" 


(Fernando Pessoa)

domingo, 15 de julho de 2018

A Vida



Depois de muitas quedas, eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.
Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que, emqualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa.
Então pude relaxar... pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.
Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes.
Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.
Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis.
Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vidaé vazia e se torna amarga.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...


(Mário Quintana)

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Envelhecer é uma dádiva



               “Envelhecer é uma dádiva”.  Li essa frase na  parede de um consultório geriátrico. Como um “envelhescente”  fiquei  refletindo e procurando quais outras   vantagens temos  além do direito de poder estacionar  em vagas especiais nos shopping centers. Isso pra quem tem carro, porque  pra quem não tem,  só resta usufruir  das passagens gratuitas nos ônibus coletivos urbanos, assim mesmo quando encontra  um motorista camarada que  para no ponto, mesmo ciente de que o passageiro vai extrapolar a meta – por viagem - instituída pela empresa para esse público.  Fora isso a outra vantagem é tentar ser incluído no programa do governo que distribui gratuitamente, comprimidos para pressão arterial. Por constatação própria, as filas em estabelecimentos como supermercados, bancos, farmácias, clinicas etc,  criadas para facilitar o atendimento ao publico “preferencial”, existem muito mais para cumprir determinações legais que propriamente para ser um benefício ou conforto para o sexagenário, pois via de regra levam mais tempo para atender que as  que atendem ao público abaixo da faixa etária em questão.
              Outro dia ouvi de um amigo bem mais novo que eu, que ele tinha medo de envelhecer porque os velhos não tem utilidade social nenhuma. Pensei em discordar mas acho que ele tem razão, até certo ponto.   Os idosos são eternos alvos dos mais variados tipos de bullying ou discriminação. Quem por exemplo já não ouviu:  “Não liga não, ele está velho!” ou “Isso é coisa de Velho!”.  Até criaram eufemismos para disfarçar a discriminação: “Ele esta com problema de DNA” abreviação de “ Data de Nascimento Antiga”, que as vezes é substituída por  “ Isso é problemas de  PVC” ( Porra da Velhice Chegando). E  quando entra na vida sexual dos velhos, ouvem-se as mais diversas gracinhas:

             - Ele dá três por noite: Duas tentativas e uma desistência, ou 
             - Ele dá duas... voltas na fechadura da porta do quarto, ou ainda:
             -  Ele levanta sim... mas três vezes para ir ao banheiro esvaziar a bexiga!
          - Ele faz sexo quase todos os dias! quase segunda, quase terça, quase quarta, quase quinta, quase sexta, quase sábado e quase domingo.
            Victor Hugo tem uma citação afirmando que: “quarenta anos é a velhice dos jovens e cinquenta anos é a juventude dos Velhos”. A expressão, pode até ter efeito motivacional para quem não aceita as marcas implacáveis do tempo, mas é indiferente para quem não têm resistência às leis da natureza.  Cinquenta anos é a fase em que se começa a se  gastar com remédios,  com consultas médicas, com exames disso, exames daquilo.  Esse negócio de dizer que a gente envelhece por fora, e por dentro só envelhece se quiser, é conversa fiada! O nosso organismo é uma máquina, cujas engrenagens sofrem os desgastes normais como qualquer outra feita de ferro ou aço.  Depois dos cinquenta, ficamos igual a carro velho que  quando apresenta um problema, na oficina descobrem-se  diversos outros.  Um amigo meu quando se aposentou, falou que com a grana que receberia  poderia  comprar ( e beber) os  uísques de sua  preferência, mas esqueceu que para isso precisava de um fígado novo. Outro, vivia falando que o coração não cria rugas, mas parou de falar isso depois que implantou um “stent” após o diagnóstico de  doença arterial coronariana.
              Conheço alguns “coroas” que não querem “coroas” . Buscam meninas novas para se relacionarem  (se justificam invocando o ditado que diz que : “para cavalo velho o remédio é capim novo”.) Quando consegue êxito nessas empreitadas pode ir atrás que não foi porque é “gostoso”, mas por que é “gastoso”. Gasta muito para satisfazer o seu e o ego delas.  Há uns enxeridos, que quando xavecam as mocinhas, só contribuem para aumentar o rol de frases e citações do tipo:  “ quem gosta de velho é reumatismo” ou  “quem pega acima de 60 é radar”.  Já Seu Durval, porteiro do prédio, um  cinquentão que  vive dando em cima da mulherada querendo arranjar um casamento, vende a ideia de que   “Panela velha é que faz comida boa”  e que  “ Coco velho é que dá bom azeite” ou  “Pote velho é que esfria água”. Puro desespero de um solteirão convicto de que um dia  vai desencalhar.
              Outro dia, li num para choque de caminhão:  “você sabe que está ficando velho quando  o trabalho começa a dar prazer e o prazer começa a dar trabalho”.  Nem sempre isso é verdade, mas é uma tendência.  A atriz Tônia Carrero declarou certa vez que ouviu uma frase,  que ela classificou como perfeita:  “A velhice é uma prova de que o inferno existe”.  Já o Woody Allen escreveu que  “Não há vantagem em envelhecer: não se fica mais sábio e ainda se sofre com dor nas costas. Recomendo que não o façam”. Eu acrescentaria nesta sua citação que  além da dor nas costas, existe a  artrose, a osteoporose,  artrite, bursite, sinovite e outros “ites”,
              Depois dos cinquenta  deixei  de comemorar  aniversário! Mando  rezar uma missa em ação de graça, tentando  a cada ano, me convencer  ou encontrar motivos para  aceitar se realmente “ envelhecer  é uma dádiva” !


Do Livro: O Cio do Ócio - Contos & Crônicas / Adenildo Aquino - Pág. 89 - São Paulo, Editora Biblioteca 24Horas, 1ª Edição – setembro de 2019       



quarta-feira, 27 de junho de 2018

Quando eu for velha



Quando eu for velha, não serei uma velha comum, daquelas que tricotam sapatinhos para os netos, não porque eu não ache isso bacana, é porque nunca tive paciência para o artesanato, aliás, sou um desastre nessa arte, (risos).

Quando eu for velha, não quero que se preocupem em me visitar todos os domingos, somente para cumprir uma obrigação. Façam isso quando sentirem realmente vontade de me ver, quando sentirem saudades daquele cheirinho que só a "sua" mãe tem, quando sentirem saudades do meu tempero, ou da forma que meus olhos olham para vocês,com orgulho, com amor e ternura.

Quando eu for velha, não quero que me levem feito um pacotinho de uma casa pra outra. Quero ficar no meu canto, "quero ficar na minha", vocês sabem o quanto eu valorizo a liberdade, não só a minha, mas sobretudo dos outros.

Quando eu ficar velha, quero que vocês me olhem e sintam orgulho de todas as minhas tentativas de viver a vida conforme os meus princípios, conforme a minha vontade. Não quero que pensem que fui egoísta, que alguma vez falhei com vocês, ou que eu amei de menos ou amei de mais. Eu simplesmente optei: eu quero ser mãe, eu quero gerar esse filho, essa filha, porque sei que eles serão pessoas especiais e que poderão fazer a diferença em suas vidas e nas dos demais e eu os amo muito!!!

Quando eu for velha,permitam-me ficar com meus netos e mimá-los do meu jeito, não critiquem se eu exagerar nos carinhos, nos presentes e se eu discordar com algum castigo mais pesado pra eles. Quando eu for velha, não sintam pena de mim quando estiver debilitada, olhem para mim e digam: minha mãe é forte, ela vai vencer mais essa!! E não duvidem, eu vou vencer. Meus queridos filhos, não se sintam responsáveis por mim, eu lhes tiro essa obrigação. Eu os solto, os libero. Vivam suas vidas, trilhem seus caminhos, amem seus amores, formem-se, trabalhem, tenham êxito, criem seus filhos (se quiserem tê-los). Sejam corajosos, sonhem muito, sonhem alto! Sejam gentis, retribuam sorrisos, compartilhem bons momentos, cuidem de seus corpos, mas especialmente de suas almas. Jamais duvidem da existência de um Ser Superior. Não se prendam a dogmas, não julguem nada, não condenem ninguém, não acreditem em tudo o que lhes disserem, procurem vocês as respostas. Usem o poder que há dentro de vocês. Lembrem-se sempre disso: Vocês podem tudo! O impossível não existe, mas é preciso crer!

Desconheço o a autoria

Eu não preciso mais de espelhos


                                 Hoje quebrei meu espelho, indignado com a imagem nele refletida. Onde estão os traços de  minha meninice que nem vi passar? E os da adolescência, porque não mais existem?   Passei a não mais usar espelhos.  Sempre que a eles recorria, fosse  para uma avaliação visual  ou  para a confissão de um conflito existencial,  eles se negavam a interagir. E quando, em alguns momentos eu me inflei de vaidade, ou usei subterfúgios para conquistar uma aparência artificial, eles se recusaram a aceitar.  Os espelhos nem sempre me devolveram as  imagens que eu gostaria de ver.  Por quê? Deve ser porque eles não têm o condão de parar os ponteiros do relógio. Devem ter firmado um contrato de fidelidade com o tempo, tempo esse que nos faz  “monstros” e eles não conseguem maquiar. Tempo esse que nos deforma e eles não conseguem nos restaurar. Tempo que nos devora e eles, oh! Ingratos espelhos, não conseguem estancar o  processo cruel, doloroso e  inevitável da mutação da matéria, ao contrario do espírito que prescinde de reflexão.  
               Os homens primitivos tinham medo dos espelhos porque  temiam que  suas almas ficassem presas ou fossem roubadas e Narciso morreu porque se apaixonou pela própria imagem. Eu não temo por uma coisa nem por outra.  Eu os temo  porque eles são frios.  As vezes carrascos, algozes. Não são conselheiros, não retocam nossos egos, nem se propõem a esconder o que muitas vezes queremos disfarçar.  Os espelhos nunca guardam segredos,  o máximo que conseguem é aceitar simulações para que decidamos qual a melhor configuração  que queremos esnobar.  Os espelhos são enigmáticos e não assumem compromissos para refletir silhuetas de como queremos ser. São estáticos, imemoriais e  por isso, incapazes de resgatar imagens daquela beleza exuberante que ficou lá no passado e que queríamos eternizar.   Os espelhos não mentem, não são subservientes e nem foram feitos para agradar ou  bajular quem tenta ser o que não é e vice-versa.  
                        Não quero mais saber de espelhos, por autoestima e por amor  próprio, mesmo ciente que com eles ou sem eles, a vida segue indiferente numa metamorfose  inexorável.  Reluto em aceitar que envelheci,  pois como bem definiu o escritor goiano, Jeocaz Lee-Meddi, “ A velhice não está nas rugas que o espelho nos mostra, mas na alma que precisa do espelho para ser feliz”. Eu não preciso mais de espelhos e você?

                                                                                      Adenildo Aquino


Do Livro: O Cio do Ócio - Contos & Crônicas / Adenildo Aquino - Pág. 81 - São Paulo, Editora Biblioteca 24Horas, 1ª Edição – setembro de 2019